O fato de não ser corinthiano não me impede de reconhecer: hoje a Fiel foi incrível. A torcida não só incorporou o décimo segundo jogador mas também vestiu a braçadeira de capitão. A vitória se deve a eles. Podem ainda não conhecer o gosto de levantar esta taça, mas mostraram que entenderam a Libertadores. As organizadas estavam na mesma sintonia e fizeram o estádio inteiro cantar os 90 minutos. As baterias entraram juntas e tal como uma banda barra brava, desfilaram pela arquibancada dando um recado bem claro: era o dia de soltar a voz. Se a tensão aumentava, o barulho também. Hoje o Pacaembu brigou de igual com uma Bombonera ou Monumental cheios e em ebulição. Parabéns, Fiel. Que o futebol no Brasil volte a ser assim: carregado de loucura, paixão e descontrole na arquibancada.
