PALMEIRAS x CRUZEIRO

Cheguei no Pacaembu uma hora e meia antes da partida. A movimentação já era grande, sinal de bom público. Às 15h a fila para compra de ingresso ia até a banca, que fica no outro extremo da praça Charles Miller. Nos arredores, as entradas custavam mais de cem reais nas mãos dos cambistas, que mesmo com a criminalização continuam agindo nos mesmos lugares. Do lado visitante, muitos torcedores 'normais' e um ônibus da Máfia Azul.



Todos falam da liberdade de expressão. Políticos e autoridades, inclusive, estufam o peito e fazem discursos empolgados sobre o tema. Porém, no estádio a história é diferente... hoje, enquanto caminhavam para o portão visitante, os cruzeirenses da Máfia Azul foram advertidos porque cantavam uma música que tratava de violência, assunto muito comum não só no futebol como na sociedade. "Se continuar, vou mandar todo mundo de volta pro ônibus e acaba a festa, ninguem assiste o jogo" foi a ordem do policial.















Mais um show da Mancha Verde na bancada. Mosaico perfeito, com o detalhe de ter sido realizado num lugar sem cadeiras nem marcações de lugar.



Fora do estádio havia algumas faixas e torcedores entregando panfletos em protesto pela demora nas obras e licenças da nova Arena do Palmeiras. "Kassab, não é o voto de apenas uma torcida que elege um candidato. Palmeirense também vota!"

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